Mercado de trabalho e empreendedorismo para jovens

jul/2023

Carlla e Sarah em curso online.

Carlla e Sarah em curso online.

Jovens sem experiência profissional têm grande dificuldade em entrar no mercado de trabalho formal. As taxas de desemprego no Brasil também são elevadas e nos fazem pensar em como qualificar, ocupar e promover um pensamento junto aos jovens sobre as maneiras de estar no mundo do trabalho e conseguir minimamente um recurso financeiro para custear seus gastos e promover sua independência financeira.

Na República Jovem, a moradia e alimentação são garantidas, mas sempre lembramos aos jovens que nosso papel é fazê-los conquistar seus objetivos e conseguir recursos financeiros para, assim que possível, conquistarem seu próprio local de moradia e sustento.

Para tanto, o fortalecimento da busca pela inserção no mercado formal de trabalho é uma atividade semanal, quando não diária, bem como os meios de se qualificar para o trabalho. As indicações sobre quais cursos buscar, quais plataformas acessar, quais recursos são necessários e o que de fato interessa a cada jovem são de grande importância para que eles sintam os passos que estão dando em direção ao seu futuro.

As conversas e o conhecimento dos voluntários da Casa do Pequeno Cidadão também são momentos muito importantes, pois são pessoas que trazem informações sobre sua trajetória pessoal e profissional e dão exemplos de como seguir adiante e o que esperar de cada tentativa.

O empreendedorismo mostrado por alguns familiares, conhecidos e voluntários também é uma fonte de conhecimento, considerando algumas manifestações de insegurança dos jovens, uma vez que o mercado de trabalho formal é exigente e desigual. A realidade dos nossos jovens muitas vezes não condiz com a concorrência desse universo formal.

Por isso, o empreendedorismo é uma forma pela qual eles podem mostrar suas habilidades e entender sobre ganhos pessoais e possíveis.

Profissões, trabalhos e investimentos empreendedores são formas de garantir uma renda pessoal. Cursos nas áreas de prestação de serviços de maneira ampla são muito buscados pelos jovens, como, por exemplo, eletricista, manicure, cabeleireiro, design de sobrancelhas (estética), artesanato, eventos, gastronomia/produção de doces finos, etc.

O contato e o estudo das possibilidades de profissões alternativas minimizam a angústia dos jovens que não conseguem ou não têm a oportunidade de se inserir em trabalhos com modelo CLT.

Por: Ariane Castaldi – Assistente Social e Thamyres Cruz – Psicóloga