Esporte e saúde para os jovens

Por Ariane e Victória  – Coordenadora e Psicóloga da República Feminina Jovem Cidadã e República Masculina Jovem Cidadão da Casa do Pequeno Cidadão

Sabemos que as repúblicas feminina e masculina estão inseridas em um bairro que oferece inúmeras vantagens — segurança, acesso à educação, saúde, transporte público, cultura e lazer — que fazem toda a diferença na vida de nossos atendidos. Esporte e saúde para os jovens também estão presentes nesse contexto: um dos locais a que temos fácil acesso é o famoso Pelezão, formalmente chamado de Centro Esportivo Edson Arantes do Nascimento, que oferece diversas atividades gratuitas, como aulas de dança, artes marciais e esportes, além de piscina e quadras para futebol, basquete, futevôlei, beach tennis e outras modalidades.

Na República Jovem, um dos nossos objetivos é garantir o acesso do esporte e saúde para os jovens, incluindo o esporte, a cultura e a arte. Desenvolvemos um trabalho constante de incentivo e encaminhamento para que eles aproveitem ao máximo os espaços disponíveis nesse território tão rico, ampliando seu repertório, autonomia e qualidade de vida. 

Nesse sentido, encaminhamos nossos jovens para fazer a carteirinha de acesso ao Centro Esportivo, divulgamos as atividades oferecidas e, sempre que possível, organizamos momentos em grupo para participar de práticas esportivas — como no caso da foto: após prestigiarem nossa Casa em um evento, nossos jovens e equipe se reuniram para uma partida em uma das quadras livres do Pelezão. 

Nossa equipe acredita na importância de movimentar o corpo e cuidar da saúde física, especialmente porque cada vez mais estudos comprovam que essas práticas contribuem para a prevenção de problemas de saúde mental, além de serem atividades livres de telas e internet. 

Você sabia?

O professor Paulo Santiago, da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (USP) e colunista da Rádio USP, recentemente apresentou dados de uma pesquisa sobre a “Relação entre esporte, resiliência, qualidade de vida e ansiedade”, apontando que a prática esportiva durante a juventude favorece a construção de um perfil mais resiliente, além de melhorar a qualidade de vida.

Outro estudo, realizado pelo Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade de Brasília (NESP/UnB), mostra que smartphones e redes sociais podem agravar problemas entre os mais jovens: 62% dos brasileiros de 18 a 24 anos se declaram “angustiados” — um fator diretamente ligado ao uso excessivo da internet. 

Seguimos trabalhando para formar uma juventude com conhecimento, senso crítico, movimento, autonomia, pertencimento e resiliência. Vamos juntos nesse desafio?